Devem andar para aí porcos de
bicicleta – eu é que não os vejo.
Nunca, em momento algum, por mais
bêbada que pudesse estar, consideraria Trump na Casa Branca. Mas as bruxas
existem e os porcos andam de bicicleta.
Foi com perplexidade que, esta
manhã, soube que a maior potência mundial vai ficar nas mãos de uma pessoa
mimada, desequilibrada, extremista. E hoje fiquei com a sensação de ser
colocada num daqueles tabuleiros de jogo – mais precisamente a batalha naval.
Lembram-se de fazermos os quadradinhos e tentarmos acertar? Pois, é isso.
A tendência para a extrema
direita que o mundo começa a mostrar (com a devida exceção para Portugal)
assusta-me de uma forma tremenda.
Aquelas minorias meio toupeiras –
como os racistas, misóginos, xenófobos – ganham um novo alento, uma nova força,
que os faz crescer e sair do buraco. Grupos como os KKK ganham uma nova
legitimidade atribuída por estas eleições que lhes permite irem além dos
limites que anteriormente estabeleceram. E ninguém pensa nisto?
Quando a tendência é para
globalizar vem alguém falar em muros mais altos que o raio que o parta e o povo
vota nele? Um candidato que incita a violência, os fins a qualquer preço,
merece a eleição?
Esquecem assim tão depressa a
segunda guerra mundial?
Não sei o que se passou na cabeça
dos americanos mas coisa boa não foi. Todos percebemos que a esperança já não é
o que era, que não há gente honrada em cargos de poder, que a política é um
cancro. Mas optar pelo extremismo, pelo desrespeito, pelo capricho é mau demais
para ser verdade.
Em abono da verdade a Hillary não
era lá grande alternativa. Por trás daquela cara de dona de casa arranjada e
mulher exemplar estão guardados segredos que mais vale não desvendar. Ainda assim,
a sério que o Trump é melhor?
Até o “Piloto” ficou boquiaberto.
Como já adivinhava esta merda toda achou melhor entregar-se. Já estava tudo
perdido e já por isso…
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