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Natal à vista… ou ofusca a vista



Natal com tudo o que lhe é apanágio: as árvores surgem como cogumelos, são luzes e mais luzes por todo o lado. No rádio, televisão, revistas, é só publicidade ao presente de natal perfeito. Até o Canal Panda enjoa com TANTA publicidade de brinquedos.

Desde meados de outubro que vi várias contagens decrescentes, vi as luzes timidamente a aparecerem aqui e acolá. Parece-me que daqui a nada começamos as decorações de natal lá para meados de fevereiro.

Um bocadinho demais… para quem não tem apetite nenhum de natal. Para quem passa o tempo a tentar ver as coisas pelo lado positivo mas lhe faltam coisas mais importantes que a mais bela árvore de natal da Europa e arredores tudo isto parece supérfluo. 

Para quem tem amigos a passar as passas do Algarve e passa noites com dificuldades em dormir devido a preocupações o natal é cada vez mais relativo.

E a verdade é que este êxtase todo em torno de algo que ainda demora mais de um mês a chegar me parece demasiado.

Sim, tenho uma filha, e, sim, vou fazer a árvore de natal. E apesar de para mim ela não ter muita noção do que é tudo isto quero que guarde mais uma memória agradável e bonita. Quero que associe o natal ao quentinho do amor dos pais e todos os outros que gostam dela. Quero que ela sorria ao pensar que é mais algum tempo que temos em família. Mas é isso. E “só isso” torna-se difícil quando é tudo tão comercial. O natal é receber prendas, é fazer compras, é trocar isto por aquilo, e acho que não devia ser.

Toda esta histeria em volta do natal é um bocadinho cansativa… e já não tenho pachorra. Sobretudo para ver o canal Panda com a miúda… 

Se houvesse um botãozinho para dar um saltito para o lado de lá destas festas eu acho que ia lá carregar.



(Além disso só serve para comer como uma lontra e engordar em meia dúzia de dias o que demoro meses a emagrecer!)

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