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Eishhhh… stop! No sugar



Dietas, dietas e mais dietas. Ao longo dos anos já ouvi falar de tudo e para todos os gostos.

Temos dieta da sopa, do leite, do limão, do tomate, do vinagre, do oh valha-me deus que inventam de tudo… you name it.

Para quem preferir nomes sonantes: Atkins, Dunkan, Piloto, Guerreiro,…

Todas prometem resultados rápidos e duradouros. E volta e meia lá dizem mal umas das outras.

Despois não há consenso quanto às asneiras: Devem existir! Não devem existir! Mantêm a motivação! É o primeiro passo para descambar completamente e os Kg voltarem com toda a pompa e circunstância… eterno debate.

Nem vamos falar de jejum porque anda ali entre o santo milagreiro e o demo em forma de fome. É ver malta quase capaz de lamber paredes (porque o cal também sustenta) e outros que não comem durante 37,72549 dias e andam porreirinhos a distribuir reservas aos mais necessitados. 

E tanto mais de que poderia falar… estão a ver a besta e o bestial? Quase todas as opções estão lá, nos dois, em simultâneo.

Mas, e atirem-me com postas de pescada se ando distraída, porque ainda não vi uma coisinha. Nunca, em momento algum, alguém disse ou escreveu:

Açúcar? Sim senhor. Muito bom. Comer em doses industriais, snifar sempre que possível e incluir em todas as rotinas (incluindo idas ao wc – porque não?).

Aqui não há lugar para discussão. É unanime – coisinha difícil para chuchu nos dias de hoje: o açúcar, e todas as suas variações geralmente representadas por nomes muito pipis, é mau. 

E não é só mau. É que este malandreco, apesar de fazer um mal dos diabos, sabe bem como o caraças. Dá-nos uma sensação de satisfação (ao nível cerebral e tinini que não vou expor porque não percebo assim tanto do assunto) e quem é que não gosta disso? A questão é que para mantermos o mesmo nível de satisfação, ao longo do tempo, precisamos de quantidades cada vez maiores desta doçura.

Alguma semelhança? Sim, sim, sim? Ora pensem lá… quantos testemunhos de toxicodependentes já ouviram/leram com exatamente a mesma descrição?

Pois, lá está, já chegamos ao cerne da questão? O maior problema, a meu ver, do açúcar é o efeito de dependência que tem. Comemos pontualmente e de repente estamos à procura de trocos na carteira para mais um jesuíta ou uma bola de berlim. Uma tablete de chocolate também não vai nada mal cada vez que vamos meter gasolina. E tudo bem regadinho com 200lt de Coca-Cola. E quando damos por isso perdemos o controle e consumimos todos os dias o nosso amigo e estimado açúcar (porque não cocaína/heroína/cannabis/…???) em quantidades impensáveis.

É pá, estou a entender, estou a micar… mas oh pá, as drogas, as que são assim denominadas na gíria, estão ao alcance de quem as quiser mas por meios travessos (entenda-se ilegais). O açúcar está espalhado por tudo o que é esquina, prateleira, e estante… então mas porquê? Porque é que tudo aquilo que está carregadinho de açúcar (nos nomes mais sonantes de todos os tempos) é TÃO apelativo para o comum mortal?

Não me perguntem a mim que não ando a encher os bolsos, nem a dar cabo da saúde à malta, à custa desta merda.

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