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Delícias da maternidade #5



Faço parte daquele grupo de pessoas que acha que o exemplo vem dos pais. Para mim muito do que as crianças fazem é apenas copiar aquilo que em algum momento viram pai/mãe a fazer.
Não posso por isso estranhar que a L. passe a vida a resmungar – que a moça até sozinha reclama!!! – já que a mãe é um belo exemplo de resmunguice frequente. O mesmo não acontece com a mão levezinha que tem e que anda sempre pelo ar a tentar assentar na cara de alguém. Não somos malta de andar à bofetada mas a L. anda sempre com ela prontinha para mais uma lambada.
À frente…
Não sendo possível sempre (porque não sou perfeita ou nem me apercebo do que estou a fazer) tento ser um bom exemplo para ela. E neste caso refiro-me a uma questão muito específica – cumprimentar.
É da minha personalidade ser uma pessoa recatada. Não sou daquelas pessoas que facilmente cria empatia ou amizade com outras pessoas. Muito se deve à minha timidez mas acho que é sobretudo a minha maneira de ser. Mas não dar confiança nem entrar em grandes conversas com alguém não me impede de ser bem educada e um bom dia/ boa tarde/ boa noite não paga impostos e acho que se trata do mínimo estabelecido nas regras de convivência.
Fico pasmada com a quantidade de pais que se cruzam comigo no colégio da L. e que apesar de eu fazer questão de cumprimentar sempre não me dão qualquer resposta. As primeiras vezes nem critico porque o mar de pensamentos que muitas vezes inunda o nosso cérebro impede-nos as ações básicas e distração também acontece com toda a gente. A malta com ar de superioridade já é outra história. Até a minha rapariga acena para toda a gente, diz bom dia e adeus à maneira dela, e acaba por ser muito mais bem educada do que muita gente supostamente grande que por ali anda.
Quando nem cumprimentamos as pessoas que exemplo estamos a dar?

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