Não foi difícil. Foi consensual.
Depois de: retirar os nomes de pessoas que não gostamos, incluir um “L” porque
gosto de nomes com “L”, retirar os nomes de pessoas próximas, ver as
possibilidades para não ser dos primeiros nem dos últimos alunos na lista da turma,
não dar para utilizar diminutivos chungas, não ser nome da mãe nem das avós…,
não ser um comboio de nome nem duas toneladas de peso, o resultado foi:
Depois de decidir pesquisar sobre
ele descobri que é associado ao silêncio: parece-me lindamente sobretudo se for
de madrugada e estiver a dormir profundamente.
Quanto ao significado: “lar”,
“casa” – parece-me lindamente sobretudo quando for adolescente, chegar à idade
de ir para a noite, deixar-me o coração em alvoroço e etc. e tal.
Traços da personalidade de
meninas com este nome encontrei: simples e muito afável (convém, para não me
atirar um sapato à testa quando entrar no quarto dela); lutadora por causas em
que acredita (acreditar em quê é que ainda falta saber!) e sem medo de se
envolver; generosa (gosto de pensar que vou conseguir educar a minha filha com
este princípio) e está sempre presente na vida dos seus amigos (um grande
orgulho se identificar esta caraterística na sua maneira de ser).
Não acredito em nada destas
coisas mas parece-me uma forma bem simpática de a idealizar. Só falta dizer que
vai fazer do pai gato-sapato, vai ser mimada até dizer chega, e vai tornar a
mãe na pior dona de casa – vai apaixonar-se por ela e em vez de fazer as lides
domésticas vai ficar simplesmente a olhar para ela.
À partida foi logo definido que
não teria dois nomes próprios – um gasto desnecessário em tinta. Uma coisa é
certa: quando fizer asneiras vai ouvir LARA
MARIA!!! e pode sempre justificar-se com o facto de não se chamar assim.
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