Para ser totalmente sincera não
tinha preferência. Acho que num segundo filho é mais fácil dizer que se prefere
um outro sexo. Numa primeira viagem não conseguia preferir…
Achava que era um menino
inicialmente, não por preferir, porque era esse o instinto maternal.
Rapidamente (ou não tão rapidamente quanto gostaria) percebi que o meu instinto
está muito mal sintonizado… e temos uma menina a caminho!
Hoje, prefiro uma menina. É o que
trago dentro de mim e não consigo querer outra coisa. Acho que é mesmo o que
estou a precisar até porque, daqui a nada, tenciono pô-la a tratar de
atividades domésticas. J
Depois de 9 meses a carrega-la dentro de mim no mínimo tem de se habituar a por
a louça na máquina, por a mesa, e muitas outras ideias que entretanto vão com
toda a certeza surgir – tratar-me da manicura parece-me brilhante. E isto com
poucos meses de idade porque depois partimos para tarefas mais pesadas.
Por outro lado vejo a minha vida
muito mal parada. Toda a gente me diz que as meninas têm mais tendência para o
pai. Se as afilhadas servem de exemplo trepo paredes pela forma como se
derretem pelo padrinho – um ciúme orgulhoso se assim lhe podemos chamar. Isto
leva-me a perceber que vai ser preciso muito esforço e tempo para criar a
cumplicidade que sempre imaginei entre mim e os meus filhos. E aqui o inimigo
número 1 é: o pai! Estou feita mas vou reunir todos os meus trunfos… prepara-te
papá!!!
A gata já cá canta e vai ser o
poder das mulheres em grande cá por casa. Valha-nos o homem para acalmar os
ânimos – não gostava nada de estar no teu lugar!
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