Então é assim:
Pelos vistos o senhor Ricardo
Salgado tem, alegadamente, só
em Singapura, depósitos no valor total de 30.000.000,00€ (trinta milhões de
euros) – que é coisa pouca!
E não é que definiram ao homem
uma fiança de 3.000.000,00€ (três milhões de euros) para sair em liberdade
enquanto decorre o processo?
Não se faz, não pode ser. Espero
que ele não tenha sentido necessidade de recorrer a este alegado depósito para se libertar da prisão. Não há
respeito. Anda um homem, alegadamente,
a distribuir capital pelas várias contas espalhadas no mundo, durante anos, e
depois exigem assim, sem mais nem para o quê, três milhões. Não me conformo.
Isto não se faz. É chocante.
Eu não sei mas acho que no caso
dele optava por uma situação semelhante à do Vale e Azevedo: ia para um país
qualquer (e porque não o mesmo? Se souber falar inglês não há crise!) e vivia
num empreendimento de luxo em condições muito precárias; e depois estourava
dinheiro forte feio e ria-me dos camelos que cá ficariam a tapar o buraco. Ah!
Já sei! Para colmatar o assunto em beleza porque não chamar uns jornalistas à
sua humilde residência no referido empreendimento de luxo e clamar a sua
inocência e a sua miserável vida sem liberdade.
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