Depois de 5 dias sem dar o corpo
ao manifesto hoje foi dia de voltar a tentar o sofrimento.
Moral da história: devia ter
ficado em casa mais uns dias para recuperar devidamente.
O meu novo plano de treino, tal
como já esperava, é do demo. E, assim como quem põe a cereja no topo do bolo,
foi um treino que começou com corrida e a partir daí foi só braços. As minhas
contraturas adoraram a experiência: remo com farturinha… e o professor deve
julgar que eu sou o Rambo porque com os pesos que definiu em 3 séries de 15 em
cada uma das máquinas – não foram só os bofes que quase me saíram.
O treino na passadeira é qualquer
coisa de maléfico. De doidos. 3 minutos de aquecimento a uma velocidade de 6km/h
e pronto, a partir daí, é alucinante. Passa logo para os 9 (2 minutos) e desce
para os 7,5km/h mas com uma inclinação de 5 e depois anula a inclinação mas a
velocidade passa para os 10Km/h – are you
crazy??? Houve ali uma altura em que tive de baixar à velocidade definida
no treino sob risco de vir parar ao chão qual omeleta em frigideira quente.
Infelizmente também existiram exercícios
dos quais tive de desistir. As dores na zona dos ombros indicaram-me que estava
a esforçar mais do que devia e dor de treino é uma coisa – estar a esforçar com
dor numa zona em recuperação é outra. Ainda assim, acabei por sair de lá com
dificuldade de rotação do pescoço aumentada.
Não sei bem o que fazer. Tenho um
objetivo em mente e sei que para o atingir tenho de treinar; por outro lado, ao
esforçar tenho medo de arranjar uma lesão que me impeça de treinar durante
muito mais tempo.
As contraturas foram as dores
mais impeditivas mas sinto-me um caquinho velho: ele é ombros, coxas, e mais
sei lá o quê…
Deu para matar as saudades mas
não estou satisfeita. Cada dia que passa vejo o meu objetivo mais longe e a
frustração converte-se em desânimo. Vamos lá ver como correm os próximos dias.
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