(Para as pessoas com mais
dificuldade de interpretação sublinho que a leitura deste post deverá ser feita
com a quantidade certa de sarcasmo.)
Decidi aqui partilhar partes de
um texto que chegou até mim por acaso. Dei uma olhadela na diagonal e achei
interessante. Li com mais atenção e achei que fazia sentido partilhar.
O texto foi lido no sítio: http://lifestyle.publico.pt
E chama-se: Qualquer coisa do
género - Mulheres decidam-se: ou filhos ou emprego!
Da socióloga: Elisabete Rodrigues
Como facilmente se poderá
depreender, da leitura do título, este artigo incide sobre o facto de as
mulheres férteis representarem um verdadeiro perigo para o tecido empresarial português.
Todo o mal deste país poderia ser sanado atuando nesta área e a opinião
partilhada é de que:
“Poderíamos dizer adeus à Troika
e deixar de vender as nossas empresas. Poderíamos ser o melhor país do mundo.
Aquele país onde toda a gente gostaria de crescer, viver, ter filhos e
envelhecer. Já temos o sol, só falta o resto.”
E o erro está nas mulheres como
não poderia deixar de ser:
“É sabido que a responsabilidade
por conceber, parir, criar e educar uma criança é exclusiva das mulheres.
Portanto, elas têm de arcar com as respetivas consequências. Os homens não
querem ter filhos.” … “A culpa é das mulheres e só delas.”
Culpas apuradas e como é que resolvíamos
isso? Se é para pagar menos impostos queremos. Muito facilmente:
“Oh mulher,
queres ter um emprego ou ter filhos? Ou uma coisa ou outra. Há que deixar de
acumular privilégios. *Esta máxima só se aplica ao sexo feminino. Eles podem
ter dois empregos, vários filhos, dois, três, os que quiserem.”
“Não podemos permitir que as
mulheres continuem a trabalhar e a ter filhos. Querem ser modernas, trabalhar?
Pois bem, façam-no, mas não ousem engravidar.”
A totalidade do texto poderá ser
lida no link acima indicado. Vale a pena perder uns minutos a lê-lo. Acho que
tanto homens como mulheres reagirão de forma muito peculiar a isto - tal como os patrões/patroas.
É apenas
uma questão de optar.
Eu acho que este artigo está muito bem conseguido.
ResponderEliminarPrimeiro: porque foi partilhado por centenas de pessoas (eu inclusivé), ou seja, tocou na consciência, de alguma maneira, de todos aqueles que o partilharam ;
segundo: porque para os homens tudo é mais fácil;
terceiro: quer queiramos ou não a Mãe está sempre na mó de cima, para tudo, junto dos seus rebentos..
É pena que Portugal se esteja a tornar um país de filhos únicos (o meu caso conta para esta estatística).
O que vai ser deste país daqui a vinte anos??!!!
Acho que muitos se devem identificar com muito do que é dito neste artigo.
EliminarQuanto ao futuro do país, parece-me que, cada vez mais, vamos ser uma população muito envelhecida... com tudo o que de mau isso acarreta.
Esperemos que entretanto alguém abra os olhos para esta realidade e tome medidas adequadas.