Foi com – muito – sacrifício que
na noite passada me mantive acordada para ver a nossa seleção. Enquanto
esperava pelo início do jogo adormeci, acordei com o meu marido a festejar o
golo do Nani e a partir daí fiz questão de acompanhar todos os minutos.
Resultado: como vem sendo costume
ficamos a depender de terceiros. Um empate a duas bolas permitiu-nos ficar no
fio da navalha. Gostamos de viver no limite… pfffffffffff!
Para não fugir à regra começamos -
como pinos de bowling – a tombar uns atrás dos outros. Já tudo coçava a cabeça
porque as alternativas deixavam de existir e margem de manobra igualmente
inexistente.
Depois do golo de Nani só vi os
EUA a atacar e, por muito que me custasse a admitir, a verdade é que estavam a
merecer marcar um golo. Fomos para o intervalo com uma curta vantagem e pouca
segurança e na segunda parte aconteceu o que todos sabemos. Abençoada a hora em
que o Varela entrou e marcou aquele golo que pelo menos permitiu o empate.
Resumindo:
- O Beto (nunca tinha olhado para
ele com olhos de ver! É giro que se farta!) foi um senhor em campo. Demonstrou grande
maturidade e provou que merece, sem qualquer margem para dúvida, a titularidade
na seleção;
- CR7 e Bruno Alves estavam
cheios de medo de se magoar a sério… Apesar disso o Cristiano Ronaldo
entregou-se mais ao jogo (até me deu pena a certa altura porque tudo lhe
mandava a bola como se ele fosse a tábua de salvação de serviço) mas não
conseguiu concretizar. O Bruno Alves fez muita asneirinha…. Acho que está a
precisar de vir da Rússia para a Póvoa do Varzim treinar saltos e mergulhar nas
praias portuguesas;
- João Moutinho muito fraquinho. Tenho-o
como grande jogador, gosto da postura dele, do jogo, de tudo. Mas, em abono da
verdade, fez muito pouco. Não sei o que lhe andam a fazer no Mónaco mas
definitivamente não aproveitam nem melhoram as capacidades do rapaz;
- Miguel Veloso é outro que tal. Pelo
que percebi jogou numa posição que não ocupa há muito tempo mas – como diz o
ditado – em tempo de guerra não se limpam armas. Esteve lá a tentar mas sem se
destacar;
- Nani marcou o golo (para grande
surpresa minha), faz algumas asneiras. Não jogou mal nem muito bem. Andou ali
no meio, meio;
- O É der bem tenta mas também
não joga grande coisa. Tenho sempre a sensação que insiste, insiste, mas não
chega lá;
- Não aprecio o jogo do meu
conterrâneo Ricardo Costa, mas gostei muito de o ver como guarda-redes!
(Obrigadinha por evitares aquele!);
- Quando aos Estados Unidos, em
primeiro lugar, desenvolvi um ódio de estimação pelo Beckerman.
O gajo só dava porradinha. E se o Pepe levou amarelo pelo encosto de cabeça
este merecia duplo vermelho pela cotovelada no Raul Meireles;
- Os EUA são uma
equipa extremamente agressiva. Dão porradinha velha, ao lado deles parecemos
uns meninos, e houve alturas em que me parecia que estavam a jogar futebol
americano porque aquilo era cada carga que minha nossa!;
- Até eu me
apercebi da constante técnica de ataque deles (pela direita) e não consegui
perceber porque é que não adaptamos o posicionamento dos nossos jogadores por
forma a evitar aquele sofrimento constante;
- Os americanos
fizeram cada remate que até metia medo. A forma de jogo é completamente
diferente daquela que se costuma ver; Volta e meia parecia que injetavam nitro
e atingiam velocidades loucas;
- Depois do
nosso golo mantiveram-se firmes e hirtos no ataque. A insistência deles e a
vontade de dar o tudo por tudo foram verdadeiramente exemplares.
Agora ficamos
assim. A rezar para a Alemanha perder com EUA e nós vencermos ao Gana.
Aconselho vivamente
a que verifiquem o que os rapazes andam a comer e a beber. Parece-me que estão
complemente exaustos fisicamente mas nós não podemos correr o risco de não
fazer uma melhor prestação no próximo jogo.
Estou com um
sono do caneco… Anda uma rapariga a dormir num fim-de-semana o que se deve
dormir numa noite para isto!
Grabriel Alves, lê e aprende ;-)
ResponderEliminarRP
Eia! Isso é uma fasquia muito alta... :)))
EliminarSó é pena não ter coisas mais agradáveis para opinar...