Que o mundo está perdido quando o digníssimo Marinho Pinto declaraque a violência doméstica não deve ser nomeada como crime público.
Nunca se sabe quando são palmadinhas de amor. Hoje bato-te
mas amanhã reconciliamo-nos.
Pronto! Não consigo escrever mais nada sem maltratar o homem
(que por acaso até admirava e com quem partilhava muitas opiniões) intitulado
bastonário da ordem dos advogados.
Eu não sei, mas basta-me imaginar quem quer que seja a bater
no/a companheiro/a e a opção de não ser crime público fica logo excluída. Mas isso devo
ser eu.
Talvez haja malta que só sinta compreensão e empatia depois
de experienciar o que os experienciam. Cabeças de betão. Ou parvas.
(A saber: "Quando o preceito que prevê o tipo de crime nada refere, o crime em apreço é público; quando se indica que o procedimento criminal “depende de queixa” estamos perante um crime semi-público; quando a lei refere que o procedimento criminal depende de “acusação particular” [além da queixa], o crime é particular.")
Uma conversa real:
ResponderEliminar- Então mas queres ter um filho desse homem que ainda no outro dia te bateu???
- Pois, mas não sabes o porquê de ele ter batido??
- Ok, então mereceste levar...
conversa entre duas jovens na casa dos 25/30 anos...
(sem comentários)
Julgamos que estas situações já não acontecem mas depois ouvimos esse tipo de coisas e percebemos que, apesar de ser uma realidade inconcebível para nós, existe em muitos lares/relações.
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