No Sábado tive oportunidade de
ouvir na Rádio Comercial uma parte da entrevista que a Jéssica Augusto deu ao
Vasco Palmeirim e Nuno Markl acerca do seu livro.
“Do primeiro quilómetro à
maratona” ainda não consta da minha biblioteca, mas vai ter de ser lá
adicionado até porque, pelo que percebi, tem uma dicas para quem quer
correr/corre.
A determinada altura da
entrevista falaram acerca da companhia da música nos treinos. A Jéssica mencionou
que ouvia de tudo um pouco, mas que precisava de alguma atenção à cadência da
música pois, sem dar por isso, havia alturas em que estava a ritmo de
competição quando pretendia treinar. (No meu caso, posso estar completamente
estafada mas se der a música que já mencionei como nitro das minhas corridas
não consigo resistir a dar o tudo por tudo naqueles cerca de dois minutos e
meio.)
Depois o Vasco questionou
relativamente ao facto de não ver atletas nas maratonas com phones, o que
significava que ninguém optava pela companhia da música nesta competição.
E foi aqui que fiquei pasmada: a
música no atletismo é considerado doping!
Poderá haver quem concorde, eu
apenas fiquei pasmada. Para mim doping implica a existência de uma substância
física, tangível, dentro do organismo.
Por definição doping significa: “administração ou uso ilícito de substâncias
químicas que melhoram artificialmente o desempenho de um atleta ou animal em
competições desportivas”
Alguém acha que música pode aqui ser incluída?
Fiquei ainda a saber que uma atleta, penso que
australiana – mas não tenho certeza, ganhou uma maratona e entretanto
descobriram que ela se fez acompanhar de música na prova. Foi desqualificada
por este motivo!
Nunca me passaria pela cabeça um dia vir a ouvir isto…
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