És louca? Desequilibrada?
Porque haveria de ser?
Apenas porque a alegria não é partilhada?
O mundo gira. Ou então mantém-se sem alegria.
Recapitulo e estou fora do casulo.
Tudo ataca, tudo me faz vontade de dar o pulo.
Não sei se vens. Se vieste. Se vais vir.
Não sei de onde poderás surgir.
A incógnita deixa-me ansiosa.
Mas sempre fui de me manter airosa.
E se fosses dar uma volta à cadeira?
Talvez tudo não passe de uma brincadeira.
O circo a terminar.
O palhaço triste quase a descansar.
Triste? Tristeza?
Não pode ser. Não dei por nada.
Não estará aí a verdadeira beleza?
Baixinho mando-os à merda pois não compreendem através da
sua alteza.
A sua beleza ofusca… até a da própria natureza.
Mas que estou para aqui a dizer?
Maldosa. Toda eu sou um poço de gentileza.
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