Malta,
amanhã é dia de S. Valentim! Ainda não repararam na enormidade de mails que
recebem e referem o assunto?
Pois
bem, estou aqui para vos alertar!
Basicamente
é um dia para fazermos aquilo que devíamos fazer todos os dias, mas com um
reforço. “Ah, e tal, mas eu não ligo nenhuma a isso.” “Estou farta dessas
coisas e nem quero saber.” “A comemoração desses dias é só para totós.” Tudo
mal, tudo mal!
Digam-me
lá o que custa dar um bom dia mais dengoso (mas só depois de lavar os
dentinhos, porque o hálito matinal é uma coisa que se dispensa sobretudo neste
dia!), uma mensagem melosa durante o dia e até um abraço mais apertado no final
do dia? Não custa nada pois não! Sim, devíamos fazer isto todos os dias, mas
pronto, quem não faz, que o faça pelo menos no dia 14 de Fevereiro.
De
acordo com a minha pesquisa:
“O
imperador Cláudio II,
durante seu governo, proibiu a
realização de casamentos
em seu reino, com o objetivo de formar um grande e poderoso exército.
Cláudio acreditava que os jovens, se não tivessem família, alistar-se-iam com
maior facilidade. No entanto, um bispo romano continuou a
celebrar casamentos, mesmo com a proibição do imperador. Seu nome era Valentim e as cerimónias
eram realizadas em segredo. A prática foi descoberta e Valentim foi preso e condenado à morte. Enquanto
estava preso, muitos jovens jogavam flores e bilhetes dizendo que os jovens
ainda acreditavam no amor. Entre as pessoas que jogaram mensagens ao bispo
estava uma jovem cega, Astérias, filha do carcereiro, a qual conseguiu a
permissão do pai para visitar Valentim. Os dois acabaram apaixonando-se e, milagrosamente,
a jovem recuperou a visão. O bispo chegou a escrever uma carta de amor para a
jovem com a seguinte assinatura: “de seu Valentim”, expressão ainda hoje
utilizada. Valentim foi decapitado em 14 de
Fevereiro de 270.”
Portanto
pessoal, toca a comemorar a decapitação do Valentim trocando beijos e abraços
no dia 14 de Fevereiro. Porque qualquer desculpa é uma ótima desculpa para
mostrarmos à pessoa que amamos o quanto ela significa para nós.
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