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Sempre a aprender

Jantar de primos… éramos 12 à mesa e já alguém dizia: Poucos mas bons!
Ambiente animado num restaurante em Castelo de Neiva, perto dos pescadores.
Pessoas com quem gosto muito de estar, até porque ficam sempre momentos para relembrar. Bem regado por garrafinhas de vinho verde que iam e vinham como as ondas do mar… tal como prometido.
O que também estava prometido: uma mariscada de encher a barriga!
Obtido: é demasiada emoção e vale mais uma “boa” imagem do que mil palavras:
Sim, churrasco!!!
 
Mas as memórias não ficam por aqui. Numa das paragens ao longo do jantar alguém avisa que está a chegar um barco de uma pesca acabada de fazer.
Eis que os mais curiosos (como eu) saltam da cadeira e vão ver a chegada desses homens que têm um trabalho que só pode ser feito pelo amor ao mar e à profissão, homens que todos os dias arriscam as suas vidas para nos porem peixinho do bom na mesa. E as suas mulheres que aguardam em terra, sempre com o coração apertado, sempre à espera de ver aquela luz cada vez mais próxima até terem certeza de que os seus homens estão em segurança.
Enquanto puxavam o barco do mar, através do areal até ao local onde iria ficar até à saída seguinte fomos metendo conversa com a senhora que entretanto iria ser a vendedora… Entre umas gargalhadas e algumas c@r@lh@d@s ainda deu para os homens darem um empurrão na arrumação do barco (Paula Cristina de nome).
Assim que vi cestos com camarão e lavagantes acabados de pescar a minha boca salivou e ideias começaram a florescer… logo veio do dono do restaurante e afinfou-se ao ouro do mar! Praga rogada ao homem e vimos que mais traziam aqueles cestos… assim que o homem começa a sacar de congros ainda vivos (que quase me atacavam) um ou dois gritos histéricos que me permitem sempre ser o bobo da corte!
Depois em maior quantidade… polvos de vários tamanhos! Acabamos por vir todos de polvo em riste para delícia de quem fosse partilhar este petisco!
Adorei ver a forma como isto é feito… a chegada, arrumação, ver o que o mar permitiu vir para terra, a separação do peixe por tamanhos… Nunca tinha visto e ficou a experiência para guardar na caixinha das memórias.
Sempre tive muito respeito por quem arrisca a vida desta forma, mas depois desta experiência ainda mais tenho… até porque às 6horas do dia seguinte iam voltar a tentar a sorte e quem vive assim merece muito respeito!



 Este peixe aqui ao lado do camarão tem um nome que não me é permitido escrerver, tendo em conta a seriedade deste blog! :P Só digo que se chama mais ou menos assim:
Pi**s de rei!

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