Por vezes quero tanto, tanto, tanto uma coisa que o melhor
que tenho a fazer é pô-la um pouco de lado… Fica sempre ali recôndita na memória,
mas fica.
Mais um ano a terminar e começo a fazer o balanço… mais um
ano que passa e em que alguns planos não foram concretizados, objetivos não
foram atingidos e aquela coisa volta a mostrar-se e preencher o pensamento.
Metas profissionais, metas pessoais que são uma vez mais
adiadas. Umas não custam muito, outras custam demasiado.
É tempo de valorizar o que tenho, mas também há dores que se
agravam…
Sei que (provavelmente) nunca vais ler estas linhas, estas
palavras, mas também não tenho forma de comunicar contigo. Pelo menos desabafo.
Fazes-me muita falta… demasiada! Apesar da força e do
esquecimento que tento exibir, o buraco no coração continua demasiado grande. Uma
palavra tua, um abraço, um qualquer coisa faria com que parasse de sangrar…
Quero tomar as decisões certas, fazer o correto. Por mim e
por quem está comigo. E a cabeça às vezes trabalha demais. Às vezes gostava de
ser mais impulsiva, mas todas as decisões são muito pensadas. Tenho medo, mas
não o posso partilhar contigo como fazia em criança.
Mas tenho de carregar baterias de alguma forma, manter a
imagem de força por aqueles que precisam de mim, apesar de às vezes me sentir
destroçada por dentro.
A esperança de te voltar encontrar dá-me força para
continuar a lutar… Mais uma fichinha é mais uma voltinha e lá continuo eu
pronta para o carrossel da vida!
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