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Crónicas da Sala de Espera

O título, um livro!
O autor, um lutador – Pedro Beça Múrias
Nos últimos dias tive oportunidade de folhear as páginas deste livro. São crónicas de um jornalista, feitas para a Rádio Clube Português. Estas crónicas foram escritas durante uma guerra, a guerra contra uma doença que cada vez faz mais parte dos nossos dias.
 


Ocorreu-me a ideia de selecionar algumas frases que considerei mais marcantes ou mais educativas. A certa altura estavam a ser demasiadas seleções porque o livro no seu conjunto são lições que devemos guardar na memória e devemos usar no nosso dia-a-dia. De qualquer forma fica aqui uma pequena seleção:
“Que é um tumor no recto ao pé de uma vida fútil? Bem… o tumor trata-se.”
“Se tem um problema por resolver com alguém…
Chegue a casa e desate aos beijos a essa pessoa.
O seu mundo precisa dessa energia.
E, se for para chorar, que seja de tanto rir!”
“Diz-me ele: “Pedro, nunca deixes de ter vontade de rir. Mesmo com as piores coisas a acontecerem à tua volta, não percas esse teu lado, esse olhar bem-humorado que deitas à vida.””
“Mas, realmente, onde começa a luta é quando tiramos a cabeça da areia.”
E podia continuar com muitos mais exemplos...
Este jornalista, esta pessoa marcou a vida de muitos, sobretudo os ouvintes da rádio para a qual trabalhava. Mas estas páginas de linguagem acessível e partilha ínitima, são lições que todos devemos aprender.
Encontrei na internet informação acerca da morte de Pedro Beça Múrias, pouco tempo depois da edição deste livro. A sua morte esteve relacionada com um ataque cardíaco fulminante. A vida pregou-lhe outra partida.
Fica a lembrança de alguém que lutou, levantou os braços e ultrapassou um caminho muito complicado. Pessoas assim não podem/devem cair no esquecimento.
“Merda para mim, querido Pedro. Afinal, razão tinhas. O mundo existe mesmo para ser mudado. Provaste-o com a tua vida.” (Luís Osório, Jornal Sol)

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