Tal como em tudo, existem as pessoas que sabem qual é o seu lugar, ou seus direitos e obrigações, e outras que simplesmente acham que todo o mundo deve adaptar-se a elas.
No meu prédio quase todos os moradores são pessoas porreiras, com exceção de dois ou três (acho que são exatamente três) vizinhos que acham por bem agir com total desrespeito pelos outros.
No meu prédio quase todos os moradores são pessoas porreiras, com exceção de dois ou três (acho que são exatamente três) vizinhos que acham por bem agir com total desrespeito pelos outros.
Após várias reuniões do condomínio (em que naturalmente nenhum dos acima mencionados nos dá o prazer da sua presença) e outros tantos telefonemas para a empresa gestora do condomínio, lá foi afixado um papelinho com um conjunto de regras. Regras essas que nem sequer deveria haver necessidade de passar a escrito, se o bem senso reinasse por aqueles lados.
Uma dessas regras é mais ou menos o seguinte:
No caso de ter animais, ter atenção aos dejetos dos mesmos, mantendo o espaço exterior devidamente limpo e os jardins cuidados.
Acho ridícula a necessidade de dizer aos donos dos animais, atenção que o cocó que o seu cão faz tem de ser retirado por si!
A verdade é que o espaço exterior do condomínio onde vivo parece um campo minado ou uma pintura muito mal feita... porque aquilo ao longo do tempo vai mudando de cor e altera o efeito!
Existe sobretudo um vizinho (que faz parte dos três acima mencionados) cujo cãozinho está constantemente a dar asas ao funcionamento do seu intestino nos jardins... e o dono acha por bem deixar os presentinhos do cão devidamente espalhados. Tanto eu como o RP já pisamos acidentalmente uma dessas prendas e ficamos com aquela fúria do raisparta os porcos dos vizinhos pá!
Adoro animais e sobretudo cães e nestes momentos toda a nossa fúria e raiva são obviamente direcionadas para os donos, nunca para os animais que não tem absolutamente culpa nenhuma.
Mas hoje teve lugar um acontecimento invulgar e surpreendente!
Quando saí do prédio e me dirigi para o carro para ir trabalhar, cruzei-me com a dita vizinha que andava a passear o cão, mas a senhora quase correu ao cruzar-se comigo. Como não percebi, não liguei nenhuma.
Depois passei pelo jardim onde o cão já andava a fazer das suas... e eu pensei, pois, pois, pões-te a correr como quem diz "Olhos que não veêm, coração que não sente!".
Meti-me no carro e quando vou a sair eis que me deparo com a vizinha de saquinho na mão a baixar-se e a limpar o que o seu cão sujou. Ei lá!!!!!!! Muito bem!
Apetecia-me abrir o vidro e dizer, muito bem, devia ser sempre assim, dar um estímulo positivo, mas ela só fez aquilo porque eu sou grande e assustadora! Oh yeahhhh!!!
Já vi inúmeras vezes o desprendimento destes donos face a esta situação, mas pelos vistos reagem a fiscalização.
Aposto que se ela não me visse, aquilo ia lá ficar, mas como me viu tratou de dizer que é uma dona muito aprumada...
É triste vivermos num país assim! O erro não é fazer o errado, mas sim ser apanhado... onde é que vamos parar?
Aqui está um belo exemplo de uma conversa de merda!
Comentários
Enviar um comentário