Sinopse
"«Sê mais forte. Não desistas. Nunca, nunca desistas.»
Estas são palavras que Natascha escreveu, sozinha na cave em que esteve aprisionada durante mais de oito anos. São a prova do seu espírito inquebrável, da coragem que a manteve viva mesmo quando o seu corpo ameaçava sucumbir.
No dia 2 de Março de 1998, Natascha Kampusch, de dez anos, tinha alcançado uma grande vitória: convencera finalmente a mãe a deixá-la ir sozinha para a escola. Queria ser mais independente, conquistar a liberdade possível a uma criança. Aguardava-a a mais sinistra das ironias... Ao volante de uma carrinha branca, Wolfgang Priklopil escolheu-a como vítima. Algumas horas e quilómetros depois, estava deitada no chão frio de uma cave, enrolada num cobertor. Quando emergiu do cativeiro em 2006, tendo sofrido um dos mais longos raptos da história recente, a sua infância tinha terminado há muito."
Foi sem dúvida um dos livros mais difíceis que ler até hoje. Aliás, se não foi o único, foi dos poucos livros que não li do início ao fim sem parar para ler algo mais "leve".
Ler o testemunho de quem passou por uma experiência de cativeiro, agressão física e emocional constante e sobreviveu... é de facto forte em emoções e confuso em compreensão.
Sem dúvida incomoda, mas a verdade é que acabou em bem, o que nos dá uma certa esperança de que as coisas não estão totalmente perdidas. Natascha teve de crescer depressa demais e é de facto uma mulher de armas, apesar de menina!
"Um dos raptos mais longos da história. Um relato arrepiante e corajoso. Uma história de triunfo do espírito humano."
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