Numa segunda-feira que começa com uma noite muito mal dormida, uma dor de cabeça gigante e uma vontade de trabalhar escassa, um livro que terminei de ler e que me relembra que há coisas muito mais graves que isso e que no final das contas sou uma sortuda por ter tudo aquilo que tenho, com grande destaque para a saúde!
Uma grande lição de vida... um livro que longo da sua leitura me fez pensar inúmeras vezes, não é possível viver assim! Mas é! Há pessoas muito fortes e que devem tornar-se exemplos para nós!
"“O Voo da Borboleta” é uma viagem pelo dia-a-dia de uma rapariga a quem foi diagnosticada, aos 14 anos, uma doença neurológica degenerativa: a neurofibromatose. Maria João Inocêncio conta-nos, com grande coragem e uma lucidez por vezes desarmante, as várias fases pelas quais foi e ainda vai passando: dos exames às dores lancinantes, das operações até aos (muitos) exames de rotina. Mas este é também um livro de muita esperança e fé. Um projecto que nasce a partir de um diário que Maria João começou a escrever avidamente para libertar as suas emoções e angústias, enquanto aguardava que chegassem dias melhores, sem nunca deixar de acreditar nisso. Esta é uma jovem que não deixa ninguém indiferente, nem os amigos nem os médicos, que mostram nestas páginas o grande carinho que sentem por esta doente tão especial. Tal como uma borboleta, a autora sabe que a doença a obriga a transformar-se e a adaptar-se a novos obstáculos e desafios, como por exemplo, a perda da audição e a aprendizagem da Língua Gestual. Neste “vôo” (é, na realidade, muito mais do que um) o leitor é convidado a conhecer uma história de esperança e de humor, de muita dor mas, principalmente, de muitos afectos e coragem."
Sobre autor:
"Maria João Inocêncio nasceu há 20 anos, em Setúbal. Aos 14 anos foi-lhe diagnosticada uma doença neurológica rara e dolorosa: a neurofibromatose. Apesar disso, e ainda adolescente, conseguiu ultrapassar barreiras que a surpreenderam, a ela própria, à família e aos amigos, nos quais se incluem também médicos e pessoal auxiliar. Devido à perda de audição e a uma paralisia no rosto, teve de encontrar outras formas de comunicar. Até agora, a sua principal ferramenta tem sido a escrita, mas já começou a dar os primeiros passos na Língua Gestual Portuguesa. Um enorme amor pela vida e pelos familiares e amigos ajuda-a não só a enfrentar o dia-a-dia com uma coragem que não deixa ninguém indiferente. Sobre ela, costuma citar uma frase que leu, algures: “Creio que todos nós criamos os nossos monstros, os nossos medos e inseguranças. São pensamentos mutiladores. Porém, raramente encontramos pessoas dispostas a partilhá-los.”. Com este livro, Maria João pretende, justamente, quebrar esse silêncio."
Deixo-lhe aqui um grande obrigada e um enorme beijinho!
ResponderEliminarObrigada de coração.
Maria João Inocêncio